segunda-feira, 24 de março de 2008

Governo Lula vai transferir terras para Roraima, diz senador Augusto Botelho


O senador Augusto Botelho (PT-RR) e o governador Anchieta Júnior se reuniram nesta quinta (13/03) com assessor especial do Presidente Lula, Cezar Alvarez e o coordenador do Comitê Gestor da Casa Civil em Roraima, José Nagib, para tratar da questão da transferência das terras da União para o Estado de Roraima.

Segundo o senador Augusto Botelho, a transferência das terras para Estado é “líquida e certa”. De acordo com Botelho, o governo federal enviará a Roraima um grupo técnico para iniciar, junto com o INCRA e o governo do Estado, os procedimentos necessários para a transferência das terras.

“Os técnicos do governo federal criarão um grupo de trabalho em Roraima para preparar e adotar as providências relativas à transferência”, explicou o senador petista.

Uma das principais bandeiras de luta de Augusto Botelho no Senado tem sido a transferência das terras da União para Roraima. Na última segunda-feira, o senador aproveitou a reunião da bancada do PT no Senado com o presidente Lula para cobrar a efetivação da transferência.

O pleito do senador recebeu o apoio de toda a bancada do PT do Senado e conseguiu sensibilizar o presidente Lula que mandou sua assessoria iniciar os procedimentos necessários.

Segundo o senador Botelho, o trabalho foi conjunto. “Eu e o governador Anchieta estivemos reunidos com o senador Romero Jucá e, superando questões partidárias, nos unimos, neste episódio, em prol do desenvolvimento de Roraima”.

Na reunião de hoje com o assessor especial do presidente Lula, Cezar Alvarez, o governador Anchieta comunicou a decisão dos arrozeiros de só desocuparem as fazendas que ficam dentro da Raposa Serra do Sol após pronunciamento do Supremo Tribunal Federal.

O assessor especial da presidência lamentou o fato, mas afirmou que continua valendo o prazo dado pelo presidente Lula de congelar a Operação Upatakon III. Recentemente, Lula disse ao governador que congelaria a operação por 60 dias, na esperança de que os arrozeiros revejam sua posição e seja encontrada uma solução pacífica para o problema.

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